Parkinson‏

12/04/2011 15:53

A importância da fisioterapia na Doença de Parkinson

    Parkinsonismo foi descrita pela primeira vez em 1871, por James Parkinson, é uma doença neurológica, que afeta principalmente uma estrutura chamada gânglios da base.

    O parkinsonismo pode ser dividido em três categorias: primário ou idiopático, secundário ou sintomático (processos patológicos que afetam os núcleos da base) e Parkinson plus (sinais de parkinsonismo juntamente com outros déficits neurológico).                                                                Os principais sintomas da doença são: tremor em repouso, rigidez, bradicinesia – hiposinesia, postura em flexão, perda de reflexos posturais e o fenômeno de congelamento.                                                                                                                                                                                 O tremor em repouso está presente nas extremidades e em repouso, desaparece à ação. A rigidez caracteriza-se pelo aumento do tônus muscular, que oferece maior resistência ao movimento, é igual em todas as direções e se manifesta geralmente por um ceder “ruidoso” durante o movimento. Na postura em flexão a cabeça se inclina, o corpo se dobra para frente, as costas entram em cifose, os braços são mantidos a frente do corpo e os cotovelos, quadris e joelhos ficam dobrados. A bradicinesia é a lentidão dos movimentos, e muita das vezes é interpretada como uma fraqueza. Enquanto a hipocinesia é a redução do arco do movimento. A perda dos reflexos posturais ocasiona quedas e infelizmente uma incapacidade de ficar de pé sem auxilio. E por último, o fenômeno de congelamento é uma incapacidade momentânea de executar movimentos ativos, como o movimento das pernas ao andar, mas podem afetar também a fala, a escrita ou até mesmo a abertura dos olhos.                               Embora a terapia farmacológica seja base do tratamento, a fisioterapia também é muito importante. Ela envolve os pacientes em seu próprio atendimento, promove o exercício, mantém ativos os músculos e preserva a mobilidade. Esta abordagem é particularmente benéfica, porque muitos pacientes tendem a permanecer sentados e inativos. A inatividade é acompanhada de uma série de complicações ou até mesmo a dependência total desse tipo de individuo.
    O tratamento fisioterapêutico consiste em treinamento das atividades mais difíceis, manutenção ou melhora das condições musculares, através de exercícios de alongamento e fortalecimentos globais, além de exercícios posturais e de equilíbrio, todos eles associados a exercícios respiratórios, oferecendo ao paciente condições ideais ou próximas disso, para que possa realizar atividades mais facilmente.                                 Todos esses exercícios devem ser feitos de forma lúdica, sempre tentando prender a atenção do idoso para atividade, para isso vale tudo: usar bolas de vários tamanhos e cores, bastões (tipo cabo de vassoura), bambolê, oferecer circuitos de atividades com e sem obstáculos, como o treino de marcha em superfícies diferentes e irregulares. Simular atividades do dia-a-dia, como levantar-se, andar, pegar, jogar e chutar objetos, pentear os cabelos é de extrema importância para adquirir confiança e estimular a independência.                                                                                       Nesse ponto, a família tem um papel fundamental, pois para todas as atividades do dia-a-dia, a família deve incentivar e encorajar o idoso a realizar tudo sozinho, mas sempre com a supervisão de alguém.                                                                                                                               Com a fisioterapia e o apoio da família, esse individuo torna-se mais ativo e independente, oferecendo menos risco de complicações, como as quedas, e proporcionando melhor qualidade de vida.

Ft.Cláudia Hiromi Ekuni

CREFITO: 57617-F

 

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